Governo e ANA de acordo com o lançamento de voos low cost no Montijo Ler mais:

[aerointeressado]

Boa tarde,
No site da lowcostportugal:

A abertura da base aérea militar do Montijo a voos civís é um cenário que está a ser equacionado pelo Governo e pela ANA.

“A ideia de abrir a base militar a voos comerciais é obviamente uma solução muito interessante e poderia permitir a manutenção da operação da Portela durante mais uns anos”, afirmou Jorge Ponce de Leão, presidente da ANA.

A secretaria de Estado dos Transportes confirmou ao site Dinheiro Vivo que “o Montijo é uma das infraestruturas militares em análise para a acomodação de um aeroporto complementar. [É o local] mais procurado pelas companhias aéreas e o preferido pelo gestor aeroportuário”.

Se a Ryanair aprova esta solução, outras companhias têm opinião contrária. A easyJet, por exemplo, não vê como positiva a saída do aeroporto da Portela sendo que por várias vezes a nova infraestrutura é “vendida” como um terminal para onde se deslocariam os “voos low cost”.,

aerointeressado

[zulutango]

Esta ideia nunca irá avançar. A easyjet já disse que perde o interesse em Lisboa se sair da Portela. É neste momento um cliente demasiado importante para a ANA.

Além, a Ryanair não aceita ir para o Montijo sózinha

[CS-TOD]

Porque é que não aceita ir sozinha? Se não avançar é por parte da ANA/Governo, por existir só um interessado, à Ryanair pouco interessa para onde os outros voam.

[Jorge78]

A Ryanair tem tentado entrar em aeroportos principais, Bruxelas é um exemplo.

Mas penso que o mais importante aqui será o €€€, se as taxas forem bem mais baixas que na Portela pode ser que seja bastante viável.

[zulutango]

Porque é que não aceita ir sozinha? Se não avançar é por parte da ANA/Governo, por existir só um interessado, à Ryanair pouco interessa para onde os outros voam.

Os ciúmes que têm uma da outra é imenso. As condições que uma "exige", a outra vai logo atrás.

[Jefs]

Boas,

Duvido que esta solução não tenha sucesso... o Aeroporto da Portela vai-se tornar o entrave principal destas empresas no seu crescimento, mais tarde ou mais cedo. Além disso, as operações charter também poderiam ser passadas para o Montijo rentabilizando assim ainda mais esta infraestrutura. Este domingo experimentei uma vez mais a falta de capacidade da Portela nos balcões de check in da TAP... e se a Easyjet é importante a TAP ainda é mais e duvido que a ANA não queira satisfazer as necessidades que a TAP tem e venha a ter em detrimento da Easyjet... mas a ver vamos...

[joaorosa80]

Estamos a falar no mesmo domingo? Apanhei um voo para UK pela Easyjet e correu super bem.
O terminal 2 está mesmo como se quer para voos low cost.

[Jefs]

Sim, devemos estar... é que o terminal 1 não me parece que tenha capacidade para a TAP actualmente e muito menos para o que a TAP pretende crescer. Eu apanhei TAP de LIS-GRU... grande confusao...

[zulutango]

Sim, devemos estar... é que o terminal 1 não me parece que tenha capacidade para a TAP actualmente e muito menos para o que a TAP pretende crescer. Eu apanhei TAP de LIS-GRU... grande confusao...

O que têm os balcões de check-in da TAP no T1 a ver com o movimento das low cost no T2?

As low cost têm influência quando o atual T2 não for suficiente para aguentar o tráfego. Em 2007 devia-se logo ter feito um novo terminal com capacidade para partidas e chegadas. Em vez disso, construiu-se uma solução de caracter temporário, porque o aeroporto ia mudar de sitio, primeiro para domésticos e depois para low cost.

Para agora o novo dono chegar à conclusão que o que resolve é mover as low cost...

Eu apoio a deslocação de "tudo" o que a ANA conseguir, só acho é que é empurrar o problema com a barriga. Até agora têm sido constantes remendos, deitar dinheiro fora e nada resolveu definitivamente a incapacidade de Lisboa.

[Jefs]

O que têm os balcões de check-in da TAP no T1 a ver com o movimento das low cost no T2?

Simples, a desocupação do terminal 2 pode permitir a transferência de voos do terminal 1 para o 2, como por exemplo, os voos nacionais, e dessa forma libertar recursos no terminal 1 que está a atingir um limite de saturação que prejudica a ANA, a TAP e outras companhias não low cost e até o turismo.